Quando escrevi o texto: "Por que devo fazer o curso de Técnico de Segurança do Trabalho?", prometi escrever sobre cada item que citei no texto.
Vou escrever sobre o primeiro item:
O Curso de Segurança do Trabalho é bom?
- O curso em si
Se pensarmos apenas como um curso técnico, a resposta é sim - o curso é ótimo. Na área técnica é uma da profissões que tem bastante oferta de emprego e o salário, apesar de variar bastante, pode ser considerado bom.
- Escolas e professores
Do ponto de vista crítico do curso em si, ou seja, da grade, escolas, professores, carga horária , o curso tem altos e baixos. Tem escolas que se destacam na formação desses profissionais por darem a importância necessária ao curso e investirem em docentes qualificados e equipamentos de medições diversos, para treinamentos e simulados.
Existem escolas que são fracas, mas é preciso citar que muitos docentes não são bem preparados ou não têm a experiência necessária para lecionar.
- Carga horária
O curso evoluiu bastante desde quando foi criado. Temos colegas que se formaram com curso de apenas um mês (antigos supervisores) e, mesmo nessa época, teve colegas que fizeram o curso junto com o antigo colegial. Hoje a carga horária é bem extensa, o que não quer dizer que o curso melhorou por isso. É fato que algumas disciplinas têm uma carga horária muito elevada e outras deixam a desejar quanto à sua duração.
- Alunos e alunos
Qualquer curso, por melhor que seja, depende do interesse dos alunos. Isso é fato. Não adianta ter a melhor escola com os melhores professores se o aluno estiver desinteressado.
Quem faz a escola ou o curso ser o bom é o aluno. Quem tem interesse vai atrás da informação e não fica esperando só do professor.
Portanto, o curso pode ser muito bom ou muito ruim, mas o bom aluno sempre se sairá bem em qualquer escola.
Apenas para registro, um amigo, quando fez o curso, teve um professor de Higiene do Trabalho que nunca tinha trabalhado em nenhuma empresa. Certo dia ele levou alguns equipamentos para que os alunos fossem à frente e explicassem o uso destes. Quando chegou a vez dele, pegou o decibelímetro digital. Explicou desde a calibração até o uso do equipamento. Porém um dos alunos quis saber como se calibrava o decibelímetro analógico. O professor não sabia, mas ele já havia pesquisado sobre o equipamento e na empresa em que eu trabalhava tinha um decibelímetro desse tipo. Respondeu a pergunta do colega, e o professor agradeceu a sua participação, elogiando-o pelos seus conhecimentos.
É isso que quero dizer, quando falo em aluno interessado - se o professor não ensinou, não fique resmungando, dizendo que a escola ou o professor é ruim. Procure pela informação que você acha que deveria saber. Essa é a diferença entre um futuro profissional de qualidade e um profissional medíocre.
Não fique esperando da escola ou do professor. Faça você a diferença!
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