Você acabou de se formar, conseguiu um emprego e está em frente ao computador (se tiver um, porque tem muitos colegas que não têm esse privilégio), e de repente é chamado (a) para atender a uma ocorrência. Calma! Não precisa correr, mas tem que ser rápido se quiser elaborar um bom relatório.
Principais passos para a elaboração do relatório
1 - Se possível, converse com o acidentado e consiga o máximo de informações, tais como:
- Qual era a tarefa que estava sendo executada;
- Peça para ele descrever o que aconteceu;
- Quantas pessoas trabalhavam na atividade;
- Nome do responsável direto por ele;
- Verifique a área com todo cuidado à procura de detalhes que podem ter levado ao acidente (isso faz parte da investigação, mas se não for feito na hora, o cenário pode ser mudado e você poderá perder dados importantes);
- Fotografe tudo que achar necessário;
- Converse com as testemunhas (se houver);
- Converse com o responsável;
- Pegue os dados do acidentado, tais como: nome completo, idade, matrícula, função, tempo na empresa e na função;
- Pergunte se o empregado demonstrou ter algum problema nos últimos dias e se ele faltou ao trabalho;
- Qual o motivo da falta;
3 - Divulgando a ocorrência (apenas interno):
Cada empresa tem sua forma de divulgação de ocorrências, mas se você for o responsável pela divulgação, então tenha certeza do que vai escrerver, pois você será cobrado depois.
- Divulgação rápida - É aquele comunicado (normalmente por email) para todos os gerentes da empresa (é enviado logo após o ocorrido);
- Escreva apenas o básico: Nome do acidentado; Departamento/Seção; Função; Data da ocorrência; Descrição suscinta da ocorrência; Tipo de lesão;
- Divulgação detalhada - É o relatório em si (pode ser usado qualquer modelo de relatório), mas é imprescindível que já esteja acompanhado da Análise da Ocorrência com as causas (básicas e raíz) e o Plano de Ação.
Lembrando que, para qualquer um dos casos acima, serão utilizadas as informações que você colheu logo após a ocorrência.
Para o Relatório Final, é importante contar com a Análise da Ocorrência feita por um grupo de pessoas e não apenas pelo TST. As ferramentas para análise pode ser a que melhor lhe atender ou, se for o caso, aquela que a empresa já adota; tipo Árvore das causas, 5 Porquês, Ishikawa, etc...
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